Série: Bruxos e Bruxas - Vol. 2
Autores: James Patterson e Ned Rust
Editora: Novo Conceito
Páginas: 285
Ano: 2013
Sinopse: Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d'O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos...
Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor...
Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas.
Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.
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Queria postar essa resenha num vlog para o canal G@mes e
Livros, mas infelizmente estou sem internet no momento. Então, escrevo o que
achei sobre o segundo livro da série Bruxos e Bruxas, de James Patterson,
lançado pela Editora Novo Conceito.
Nessa continuação do primeiro volume, que desta vez traz
como título “O Dom”, continuamos acompanhamos a luta constante dos irmãos Whit e
Wisty Allgood para salvar suas vidas do terrível O Único, um ditador criador da Nova Ordem que agora domina o mundo
e está dizimando todos aqueles que não se rendem a ele (O Único) e aqueles que são considerados bruxos. Além disso, os
irmãos se empenham a resgatar crianças e jovens que estão presos e recebendo um
tipo de lavagem cerebral por parte das forças da Nova Ordem.
Notamos que nesse livro o Dom da garota Wisty será testado e
que o Único quer absorver esse poder
para si a fim de tornar-se ainda mais poderoso (será possível?). Outros
personagens continuam presentes na aventura: Byron – o fuinha, Célia – a namorada
(morta?) de Whit, e outros novos aparecem, como uma velha bruxa que ajuda os
irmãos e o pai de Byron que se mostra um dos únicos comandantes (ele é das
finanças).
Ainda ficamos esperando alguma fraqueza do ditador Único,
mas ele parece não ter nenhuma e isso nos faz indagar várias possibilidades,
entre elas – a mais palpável para mim até agora – é que o autor colocou no
ditador a figura de Deus, pois até numa passagem do livro ele o descreve como
onipresente. O Único tem controle sobre os céus, terra e mar, ou seja, ele
também é Onipotente. Ele também parece saber de tudo. Já sabia dos nomes dos
irmãos antes de serem presentados: Onisciente. Isso me incomoda muito. Mais ainda
porque vejo várias referências que os não cristãos não perceberiam. Por
enquanto estou retendo o que é bom. Mas não sei se aguentarei por muito tempo.
Enfim, como uma narrativa de aventura e fantasia, não tenho
o que me queixar. O livro tem um progresso rápido e deixa o leitor sempre preso
ao final de cada capítulo que sempre é curto e direto. Mas não compactuo com o
pano de fundo, que tenta colocar a bruxaria como algo bom e que aqueles que não
concordam com isso parecem ser taxados de algo ruim. Claro que não se deve ir
ao extremo de voltar aos tempos da idade média e suas fogueiras, mas nem tudo
que se oferece nos livros se deve tomar.
Recomendado para quem gosta do gênero fantasia.
Curiosidades:
Capas do livro em outros países:
Veja o book trailer de O Dom:
Um forte abraço.
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